Até que ponto a competitividade instigada pode ser saudável? Em ambientes de altas cobranças por resultados, como em contact centers, é comum à grande maioria dos colaboradores a criação de estratégias competitivas entre equipas ou colegas.
Não é segredo que a competitividade ajuda no desenvolvimento profissional, na medida em que ficamos mais atentos, mais dedicados a um projeto. Esta leva-nos, inclusive, à abertura da nossa mente para novas oportunidades de crescimento e ao reconhecimento profissional.
Acredito que a competição saudável traduz um equilíbrio entre o desejo de evolução e o autoaperfeiçoamento de cada um, sem levar a uma concorrência negativa. Desta forma, defendo que um ambiente com competição saudável origina mais produtividade, inovação e motivação entre equipas dentro da empresa. Adicionalmente, a proximidade com os colegas acaba induzindo um senso de urgência comum: a realização pessoal e profissional.
Se levarmos para a nossa realidade de Contact Center, posso afirmar que a competitividade é essencial para motivar aqueles que não se empenham em alcançar as metas exigidas.
Seguindo a teoria de evolução de Charles Darwin, “A lei da sobrevivência”, nós, humanos, também vivemos, consciente ou inconscientemente, pela lei do mais forte. O nosso objetivo é adquirir sempre mais, para sermos capazes de enfrentar os confrontos e competições com outros colegas.
Este clima de disputa garante maior probabilidade de seguirmos uma linha de pensamento, direcionada para o cumprimento de resultados e, assim, vamos construindo uma equipa sólida, em que apenas permanecem aqueles que procuram evolução, resultados e crescimento.
É importante desmistificar a expressão de competitividade no campo profissional, pois é algo normal e que ocorre em diversos setores. Além disso, é através desta luta pela excelência que muitos de nós saímos da nossa zona de conforto e criamos novas formas e processos de vendas, necessários e fundamentais para o nosso crescimento e também para o desenvolvimento da empresa que representamos.
A nossa função deixa de ser meramente de execução e começamos a desenvolver novas aptidões por pensarmos fora da caixa. Com isto, conquistamos mais vendas, mais resultados e maior notoriedade, que automaticamente nos abrem portas à evolução na carreira profissional.
Efetivamente, este foi o meu processo natural dentro da Ventask. Escolhi a área das vendas para o meu arranque profissional e lidei, na primeira linha, com um ambiente competitivo e árduo. Contudo, a atenção ao detalhe em cada expressão utilizada ao telefone, o cuidado no envio de um e-mail e, inclusive, a minha capacidade de influência dos clientes despertaram-me uma imensa curiosidade pelo setor de Contact Centers.
A Ventask foi a minha primeira entidade empregadora e aqui já atingi três patamares. Hoje sou Backoffice e as minha tarefas passam por validar as vendas dos meus antigos colegas, comunicar diretamente com alguns clientes e desenvolver e criar reports para a Direção.
O entusiamo com que desenvolvo as minhas funções tem como base a minha vontade de crescer e evoluir, pois o meu desejo permanece o mesmo desde o primeiro dia de integração na Ventask: ser reconhecido como o colaborador que desenvolve cada tarefa da maneira mais inteligente e eficaz.